domingo, 12 de dezembro de 2010

Paulo Morais no Fontão

Segundo o blog "Desporto em Ponte de Lima" o ex treinador do Cais Novo, Paulo Morais vai ocupar o lugar deixado por José Luis.
Paulo Morais vai dar continuidade aos trabalhos a partir da próxima semana.
A Equipa do Blog Treinadores de Viana deseja ao Paulo Morais boa sorte.
A Equipa do Blog

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vencedores e Derrotados-7

Um vencedor diz, sou bom, mas vou ser melhor ainda


Um derrotado diz, não sou tão mau assim, há piores que eu

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vencedores e Derrotados-6

Um vencedor compromete-se, dá a sua palavra e cumpre


Um derrotado faz promessas, não” mete os pés ao caminho” quando falha só se sabe justificar

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vencedores e Derrotados-5

Um vencedor trabalha muito e arranja sempre tempo para si


Um derrotado está sempre muito ocupado e não tem tempo sequer para os seus

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Vencedores e Derrotados-4

Um vencedor enfrenta os desafios um a um


Um derrotado contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vencedores e Derrotados-3

Um vencedor sabe que o resultado das coisas depende de si


Um derrotado acha-se perseguido pelo azar

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vencedores e Derrotados-2

 Um Vencedor sabe que a adversidade é o melhor dos mestres


 Um Derrotado sente-se vítima perante uma adversidade

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Vencedores e Derrotados-1

Exemplo 1
 Quando um vencedor comete um erro, diz, “Enganei-me” e aprende a lição.

 Quando um derrotado comete um erro, diz, “A culpa não foi minha” e responsabiliza terceiros.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os Dez Mandamentos

Primeira: Nunca se deve permanecer parado. Tem que estar em continuo movimento em toda a dimensão do campo.

Segunda: Tem que saber jogar quando não se tem a bola, e sobretudo se algum companheiro de equipa a tem (Dar apoios, fazer fintas, efectuar bloqueios, ocupar espaços vazios, etc...).

Terceira: Nunca deve deixar de observar a bola.

Quarta: O jogador deve ser generoso com os seus companheiros no momento de passar a bola. É preferível assistir um companheiro que falhar uma oportunidade clara de golo.

Quinta: Nunca deve dar uma bola como “perdida”.

Sexta: Todos os jogadores têm que defender atrás da linha imaginária horizontal que descreve a bola quando a equipa contrária ataca.

Sétima: Deve sempre colocar-se de forma a limitar a acção ofensiva do atacante e não deve entrar “de primeira” a roubar a bola, a não ser que a perna de apoio no solo do atacante, seja nesse momento aquele que domina (pé dominante nas execuções) a operação dos gestos técnicos.

Oitava: Os passes entre os colegas de equipa devem ser curtos e rasos para haver melhor controlo e tensos de forma a não serem interceptados. Os passes horizontais nunca devem ser executados na periferia da nossa área. Devem-se utilizar frequentemente os passes diagonais e verticais.

Nona: O último jogador (o que fecha) nunca joga bola individualmente face à falta de apoios, nem arrisca, pois se perde a bola pode originar o golo do adversário.

Décima: Deve ter paciência quando se iniciam jogadas, procurando jogar a bola entre todos os elementos da equipa. Sem “pressa” em finalizar as jogadas, devem-se executar os gestos técnicos com a maior velocidade e rapidez possível para a obtenção do golo. O tempo (segundos disponíveis) é precioso para a obtenção de remates à entrada da área adversária sobretudo quando existem erros defensivos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"Jogar Sem Bola"

Pode parecer um paradoxo, mas apesar de ser a bola o elemento mais importante num jogo de Futsal, a verdade é que na minha opinião as equipas mais fortes são aquelas que sabem jogar melhor sem bola... confuso?! Então vejamos, durante um jogo existem dez atletas e uma bola, o quer dizer que quando um atleta tem a bola na sua posse os outros nove não a têm, certo?

Ora, assim sendo, creio então devemos dar uma maior incidência nos treinos aos comportamentos individuais e colectivos dos momentos em que os atletas não têm a bola em seu poder, seja a defender, mas principalmente a atacar (Ex: movimentações, coberturas, apoios, etc) pois na realidade se contabilizarmos individualmente o tempo que cada atleta passa com a bola em seu poder, este não chegará seguramente aos 3 minutos, isto quando um jogo tem no mínimo 40 minutos... ou seja, se calhar é mais importante treinar os 37 minutos em que o atleta está sem bola do que os outros 3 minutos em que a tem...

Contudo e obviamente, não podemos deixar de trabalhar os momentos em que o atleta tem a bola (muito pelo contrário), pois o passe, a recepção, o remate, o drible, etc, são a essência do jogo e é inclusive nestes momentos, que os atletas fazem a diferença e alcançam o objectivo real do jogo, o golo, no entanto, creio que os treinadores dão sempre mais importância a este factor, esquecendo-se realmente que na maioria do tempo o atleta está sem bola, e creio que é aqui que reside verdadeiramente a diferença das melhores equipas em relação às outras...


Posto isto, chegamos a outra conclusão muito importante, é que para jogar bem jogar "sem bola" é necessário saber ler bem o jogo, de forma a antecipar as várias movimentações quer dos adversários, quer dos companheiros, e para isso o atleta tem que estar permanentemente a pensar durante todos os momentos do jogo, sendo que os mais inteligentes têm mais possibilidades de sucesso (apesar que isto também se treina), levando-nos então a uma constatação também paradoxal, é que ao contrário do que se pensa e diz, o Futsal não se joga com os pés... mas sim com a cabeça!

Pensem nisto...
Abraço
Pedro Silva

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"A importância do treinador no comando da sua equipa"

Todo o treinador deve ter certos cuidados na elaboração de um projecto de treinos para a sua equipa visando a temporada que se aproxima.
Treinar sem planificação é o mesmo que construir um edifício sem planta.
Equacionados todos os problemas, no que diz respeito ao suporte financeiro e à parte administrativa, formada a comissão técnica e definidos os atletas, resta ao treinador pôr em prática o seu plano de trabalho.
É importante a interacção entre o treinador e restante equipa técnica no planeamento da preparação anual do grupo, distribuindo tarefas de acordo com as competições e fazendo sempre o controle diário de treino técnico e táctico.

O treinador não se deve esquecer de fazer a análise da performance durante o ano, comparando entre o treino que foi planeado e o que foi realmente executado.

Quanto às partes técnicas e táctica dos atletas previamente escolhidos, verificar as qualidades básicas mínimas exigidas dos mesmos quanto aos fundamentos que devem dominar, bem como a sua performance nos exercícios combinados e no treino específico por posição.•
No que diz respeito à táctica defensiva, quais as qualidades individuais que possui o atleta dentro em campo, no que se refere ao acompanhamento, ao desarme, à cobertura, à marcação de retorno e quanto à recuperação.

No que diz respeito à táctica ofensiva, verificar as qualidades individuais do atleta quanto ao domínio, à condução, ao passe, ao remate, à habilidade e principalmente quanto à sua criatividade.

Além de um projecto bem planificado, o treinador deve ter em mente muitos factores que, somados à sua experiência, serão colocados em prática.

Destaca-se a seguir alguns desses factores:
- Fazer com que os seus jogadores apreciem o treino, tornando-o agradável e produtivo;
- Ser objectivo na escolha dos exercícios de treino mantendo em actividade todos os jogadores durante o mesmo;
- Trabalhar sempre em equipa: médico, preparador físico, massagista e roupeiro são colaboradores importantes;
- Ser bastante claro nas suas explicações, mantendo o diálogo sempre aberto, a todos os níveis;
- Embora seja obrigado a falar muito, deverá Ouvir sempre;
- Observar e corrigir imediatamente quaisquer erros apresentados;
- Fazer com que seu atleta perceba a importância de desenvolver a mentalidade táctica, devendo analisar com rapidez as acções da equipa durante a partida, chamando para si a responsabilidade de realizar gestos técnicos quando a equipa tenha a posse de bola bem como quando a posse de bola estiver com o adversário;
- Analisar o treino de cada dia enquanto ele ainda estiver nítido na mente e fazer novo plano para os treinos seguintes conforme este estudo;
- Ter cuidado com o lado emocional, procurando sempre usar a razão. Não exagerar nas correcções. Ser paciente e não criticar os jogadores em público;
- Exigir atenção total. Não permitir brincadeiras. O treino é o caminho para as vitórias ou derrotas;
- O resultado dos testes e a análise dos planos de treinos e jogos são a bússola que determinará os elementos positivos e negativos do seu programa de treino;
- Proporcionar mais tempo para os treinos colectivos, à medida que a temporada se aproxima porém, não esquecer, desprezar ou negligenciar a prática dos fundamentos e da preparação física;
- Não demonstrar favoritismo. Não ridicularizar qualquer jogador. Estabelecendo um ambiente de camaradagem e amizade entre os jogadores. Participar das alegrias e amarguras particulares dos seus jogadores, colaborar na solução dos problemas.
- A unidade da equipa depende directamente do moral elevado. Fazer de cada jogador um amigo é o caminho para um grupo forte e coeso;
- Por fim, actualizar constantemente seus conhecimentos técnicos e tácticos.

Em desportos altamente competitivos, como é o caso do futsal, o único resultado que interessa é a vitória. Esse é o ponto de partida e de chegada de quem se propõe a ser um campeão. E ser um vencedor é descobrir seu talento e trabalhar duro para aprimorá-lo.
Assim, ser um treinador bem sucedido requer um aprimoramento dos conhecimentos da sua modalidade, encarando as dificuldades com inteligência e sabedoria.
Prof. Rubens Fernandez - Técnico de Futsal

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A importância do contributo teórico no treino de um jogador de Futsal

Como em todas as profissões não se pode executar nenhuma tarefa que não se saiba como a fazer.

Como é possível então alguém jogar Futsal se não conhecer o jogo, os seus princípios, as várias etapas de cada um dos processos ofensivo e defensivo?

Pois para mim não é de facto possível. Para se ser jogador de Futsal tem obrigatoriamente que se dominar o jogo, conhecê-lo o melhor possível para assim poder tomar as melhores decisões em cada uma das circunstâncias do jogo.

Como escreveu Sven-Goran Eriksson “um jogador é 90 por cento físico e 10 por cento psicológico, o problema é que os 10 por cento controlam os 90 por cento”.

Os Factores de Rendimento que habitualmente se considera assumirem maior importância na capacidade de jogo dos jogadores e consequentemente das equipas de futsal são classificados em quatro tipos: tácticos, técnicos, físicos e psicológicos. Eu penso que os factores que influenciam o rendimento são cinco, físico, psicológico, técnico, táctico e, digo eu, teórico.

É verdade que o factor teórico pode e deve interligar-se com todos os outros, o que penso é que se se explicar a um jogador para que serve um abdominal, eventualmente, o atleta percebe que se fizer 100 abdominais consegue ter mais força e e está menos exposto a lesões, assim esse exercicio torna-se para ele um objectivo não uma obrigação! Da mesma forma, se um jogador dominar os princípios do jogo mais facilmente vai interpretar o modelo de jogo definido pelo seu treinador.

De uma forma muito simplista, toda a gente sabe fazer uma paralela. Agora qual é a altura certa para a fazer? Fazer paralela ou diagonal? Se um jogador fizer uma paralela o que devem os outros fazer? Será que os treinadores têm a preocupação de ensinar mesmo na teoria o que fazer em todos os momentos do jogo? Como é óbvio o treinador não deve limitar a acção dos seus jogadores, mas sim dar-lhes alternativas válidas e que vão de encontro com ao seu “modelo de jogo” e à sua “ideia de jogo”.

A sistematização dos conteúdos para melhorar o treino, a aprendizagem e definição de objectivos em termos de aprendizagem é no meu ponto de vista imprescindível.

Produzir um DVD, onde se explica, na teoria, os princípios da organização ofensiva e defensiva, os sistemas tácticos, as “bolas paradas”, as saídas de pressão e tudo o resto que vai ser trabalhado ao longo da época, e fornecê-lo aos jogadores é de extrema importância para o processo de aprendizagem dos atletas.

O uso do DVD ao longo da época reveste-se de uma importância extrema, neste sentido penso ser de todo pertinente a inclusão de algumas sessões teóricas antes de treinos de pavilhão.
Idealmente cada treinador tem um ecrã gigante no pavilhão ligado a um computador, onde os exercícios são projectados, explicados e demonstrados. Não havendo essa possibilidade podemos sempre usar o computador como ferramenta de ensino aos atletas.

Não queremos atletas autómatos, queremos sim criar atletas inteligentes, assim quanta mais informação fornecer-mos melhor. Depois cabe-lhes decidir.
Autor:Clube de Treinadores de Viana do Castelo

domingo, 29 de agosto de 2010

Arranque das Pré-Épocas

-ADCAnha-23 de Agosto
-Amigos de Sá-23 de Agosto
-Cerveira Futsal-23 de Agosto
-C.R.C.Cais Novo-30 de Agosto
-C.F.Nogueirense-30 de Agosto
-A.Desportiva de Fontão-30 de Agosto
-ADCAlvarães-31 de Agosto
-A.D.Ponte da Barca-31 de Agosto
-A.D.Afifense-01 de Setembro

sábado, 14 de agosto de 2010

Dupla Agostinho Silva/Paulo Vieira

Segundo o Blog "Mais Futsal em Viana" a dupla de treinadores constituida pelo Prof.Agostinho Silva e pelo Paulo Vieira, vai abraçar um novo projecto, projecto esse enquadrado pela Associação Amigos de Sá.
A equipa do Clube de Treinadores de Viana deseja a esta dupla de treinadores os maiores sucessos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Férias/2010

Como a maioria dos agentes do Futsal está virada para o Futebol (Campeonato do Mundo) é hora de descansar um pouco. Voltaremos até vós sempre que se justificar ou então em Setembro
A Equipa dos Treinadores de Futsal de V.Castelo

terça-feira, 8 de junho de 2010

Treinador-Conceitos

Parte 3

EQUIPA

• A grandeza de uma equipa depende, única e exclusivamente, da intensidade dos treinos físicos, técnicos e tácticos dos seus jogadores, não só em busca da habilidade individual, como da automatização dos conceitos elementares do chamado ‘jogo de equipa’.

• Após o atleta ser escolhido para integrar a equipa perde o direito de fazer o que bem entende durante o treino, ou jogo. A partir daquele momento a sua actuação estará subordinada aos interesses dos demais companheiros e da equipa.

• O valor e a projecção de uma equipa são o reflexo da qualidade da preparação física, da qualidade técnica e das condições morais e materiais proporcionadas aos seus integrantes. De nada vale uma boa qualidade técnica, se estiver divorciada da preparação física e vice-versa. O mesmo acontece com a equipa que tem boa preparação física igual à qualidade técnica, e é desprovida de cobertura moral e material.

• A preparação física, além dos benefícios que transporta, é preventiva contra acidentes. Para além disso, tem como fundamento essencial, possibilitar aos atletas a fuga ao cansaço nos treinos e jogos. O cansaço é o maior inimigo físico e psicológico do atleta. O cansaço em demasia exerce influência na diminuição do raciocínio.

Um atleta terá de conseguir integrar a equipa ‘convocada’ sempre por mérito próprio e nunca pelo fracasso dos seus colegas.
• A partir do momento em que um atleta é integrado numa equipa, está a assumir um compromisso de honra para actuar em perfeita sintonia, absoluta solidariedade e com o mais profundo respeito aos outros companheiros, perdendo por conseguinte o direito de tomar iniciativas pessoais que possam ser prejudiciais à equipa.

• O componente da equipa, que insiste em actuar, seja no treino ou no jogo, sem tomar conhecimento das instruções da equipa técnica e da presença dos demais jogadores, cometendo erros consecutivos – de propósito, por relaxamento ou displicência - além de demonstrar acentuada falta de educação, não está a contribuir para o perfeito funcionamento das peças e consequentemente, o êxito do conjunto.

Nos desportos colectivos o atleta não é totalmente livre. O seu comportamento é subordinado, não só aos companheiros, como, principalmente, aos interesses da equipa. Não pode, portanto, fazer o que bem entende, porque ele não é a equipa. É apenas uma parte dela.
• O atleta, por melhor que seja, individualmente, mas desgarrado do espírito e dos objectivos dos outros companheiros, torna-se um elemento inútil e prejudicial à equipa.

• A transferência de responsabilidade é uma deficiência moral que sempre existiu, mas que se manifesta em todas as áreas de actividade, sendo um hábito feio, próprio de pessoas desprovidas de personalidade, honestidade e firmeza de carácter. No sector desportivo, ocorre quando o atleta, para ficar em paz com a sua consciência, procura justificar o seu fracasso e o consequente insucesso da equipa, culpando os companheiros, a actuação da arbitragem e, em último caso, responsabilizando também a direcção técnica. Mas o pior de tudo é quando o atleta não reconhece as suas deficiências e não corrige os seus erros.

• O atleta que se propõe participar num jogo de responsabilidade, sem estar física e tecnicamente preparado, nem tão pouco entrosado na equipa, demonstra imprudência e desonestidade.

• Uma equipa composta de jogadores “cobardes”, “afinadores”, irresponsáveis, indisciplinados e indiferentes à vitória ou à derrota, dificilmente conseguirá obter nas competições, resultados positivos que sejam dignos de louvores.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O TREINADOR – CONCEITOS

Parte 2

Equipa Técnica
É obrigação da equipa técnica:
- Ser justa nos seus actos;
- Proporcionar aos atletas os meios adequados à prática do futsal, dentro das possibilidades do clube;
- Tornar atraente o sistema de treinos;
- Habituar os atletas a executar correctamente os gestos técnicos;
- Instruir o atleta para que ele tenha a exacta noção do seu justo valor;
- Não permitir que um atleta critique as deficiências técnicas dos demais companheiros de equipa;
- Não responsabilizar nenhum jogador pelo insucesso da equipa, a não ser que seja por excesso de “estrelismo”;
- Despertar no atleta o máximo de interesse pelos treinos;
- Estar sempre atento, a fim de perceber tudo o que se passa entre os atletas dentro e fora do campo;
- Valer-se de todos os recursos para manter os atletas unidos;
- Não perder tempo com elementos desprovidos de qualidades para o futsal;
- Dependendo de certas circunstâncias – fazer-se de cego, surdo e mudo…
- Não levar em consideração a ingratidão de atletas;
- Dispensar tratamento igual a todos os atletas;

terça-feira, 25 de maio de 2010

O TREINADOR – CONCEITOS

Parte 1

Entendemos como conceitos as normas essenciais dos diferentes componentes duma equipa e seu “código de conduta”.

EQUIPA TÉCNICA

• A equipa técnica, é o conjunto de elementos que possuem a capacidade para melhorar o desempenho técnico e táctico, individual e colectivo dos atletas. São eles que ajustam os jogadores na equipa, e ajustam o sistema de jogo adequado às suas características técnicas individuais. São eles que distinguem o estilo apropriado a cada jogador, o seu posicionamento e demais conceitos associados ao jogo.

• A equipa técnica terá o cuidado de conduzir os treinos num ambiente de alegria e camaradagem, de modo que os mesmos, não representem mais uma “tarefa”, na vida dos praticantes.

A equipa técnica conduz os treinos de maneira suave e objectiva. Os melhores resultados são obtidos quando os atletas se prontificam a contribuir com o seu esforço e colaboração, no aperfeiçoamento do seu desempenho técnico, e ao mesmo tempo, procuram ajustar-se dentro da equipa. Havendo união e absoluta solidariedade entre os integrantes da equipa (direcção do clube, equipa técnica e atletas), alcançam-se resultados positivos, independentemente, do esforço pessoal de qualquer dos integrantes dessa mesma equipa.
• O rendimento de uma equipa técnica, seja no campo técnico individual, táctico individual ou táctico colectivo, poderá atingir nos treinos aproximadamente 30%, ficando a cargo dos atletas os restantes 70%. Basta, que para isso, os atletas se disponham a submeter-se aos exercícios com uma grande dose de ambição, entusiasmo, paciência, disciplina e inteligência.

• A preocupação da equipa técnica, é sem dúvida, formar uma equipa. Mas, se não houver, por parte dos jogadores, esforço, dedicação, solidariedade e interesse em alcançar um nível técnico individual mais elevado, assim como um maior entrosamento colectivo, a equipa técnica não terá outra alternativa, senão a de se conformar, com uma equipa medíocre e com reduzidas possibilidades de êxito.

• A equipa técnica, está sempre apta a apaziguar, harmonizar, ajustar, conciliar e aconselhar as pessoas complexadas, desajustadas, revoltadas, recalcadas, mal-educadas, etc., para que, bem conduzidas possam ser úteis.
O atleta negativo, poderá agir sem perceber as consequências nocivas, da sua indesejável actuação entre os companheiros.
Em todos os desportos colectivos existe o problema da interferência dos atletas negativos.
É muito bom ser campeão, mas é muito difícil lidar com os campeões.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A Opinião de um Treinador

A diferença do jogar para ganhar e do jogar para não perder...

Eis um tema que me faz pensar e que me parece interessante debater, pois na minha opinião, o motivo pela qual apenas algumas equipas evoluem e atingem os objectivos, passa essencialmente por isto, pela diferença na abordagem, postura e forma de encarar o jogo...

Neste meu artigo, apesar de verificar que esta situação acontece em todos os campeonatos, vou dar como exemplo o da 1ª Divisão Distrital Feminina da AFP, pois é o campeonato em que estou inserido e que por isso conheço melhor, e de facto verifico que uma grande parte dos treinadores jogam para não perder em vez de jogarem para ganhar.

Na minha opinião, se uma equipa aborda o jogo desta forma, a probabilidade de vencer é muito menor e estão condicionados logo à partida com uma atitude perdedora e pouco ambiciosa, arriscando-se a perder mais vezes do que aquelas que ganham...

O objectivo de qualquer jogo é claro, VENCER, e só trabalhando com este objectivo em mente se consegue evoluir e crescer, pois caso contrário as atletas (e treinadores) estagnam e em alguns casos até regridem...

No meu campeonato existem alguns casos de equipas com bons planteis que devido a esta situação estão a fazer campeonatos miseráveis, enquanto que outras equipas com planteis de qualidade inferior têm evoluído e conquistado lugares na classificação, devido essencialmente à sua postura de vitória.

Não sou nem quero ser o dono da razão, nem tão pouco sou o "messias" do Futsal, mas quero deixar aqui uma opinião pessoal a todos os treinadores, se queremos evoluir, que as nossas equipas cresçam e que o Futsal seja uma modalidade melhor, devemos encarar os jogos com uma postura de vitória e JOGAR SEMPRE PARA GANHAR, e podem ter a certeza que só quem encara os jogos desta forma consegue chegar ao topo, e asseguro que quem o faz da outra forma jamais o conseguirá...

Eu cá amigos, prefiro perder a jogar para ganhar, do que jogar para não perder!

Pensem nisto.
Abraço
Pedro Silva
(Treinador do Porto)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O TREINADOR - FACTORES

Parte 2


- São atletas negativos aqueles:
- Que conspiram contra a equipa técnica;
- Que provocam confusão entre os companheiros de equipa;
- Que insurgem um companheiro contra outro;
- Que estão sempre solidários ao companheiro faltoso ou indisciplinado;
- Que procuram indispor o companheiro com a equipa técnica e com os dirigentes;
- Que estimulam a indisciplina e a desordem;
- Que ficam descontentes e procuram contagiar os demais companheiros;
- Que não se esforçam para conquistar a sua posição de titular na equipa e se julgam prejudicados;
- Que procuram dividir a equipa em grupinhos, a fim de desfazer a sua unidade;
- Que não possuem a exacta noção do seu justo valor;
- Que procuram intimidar e desanimar os companheiros antes e durante os jogos;
- Que recorrem ao uso de transferência de responsabilidades, não só para justificarem o seu fracasso, como também, para ficarem em paz com a sua consciência;
- Que têm a mania de vetarem determinados companheiros de equipa;
- Que procuram diminuir o interesse dos companheiros pelos treinos, para não serem alcançados e nem ultrapassados;
- Que nas deslocações, confundem os compromissos do Clube, com passeios recreativos burlando as normas da concentração;
- Que procuram impressionar os companheiros cometendo actos de indisciplina;
- Que procuram interferir no escalonamento da equipa e na disposição dos jogadores em campo;
- Que durante os treinos e jogos, fingem que não estão a ouvir as instruções da equipa técnica;
- Que quando percebem que são imprescindíveis à equipa, inventam uma série de compromissos e dificuldades para comparecer aos treinos e jogos;
- Que insistem em interromper a prática dos exercícios individuais antes da determinação da equipa técnica;
- Que se negam a desempenhar determinadas tarefas dentro da equipa, não por falta de capacidade, mas para criar problemas e complicações para a equipa técnica;
- Que simulam doença ou qualquer outro tipo de indisposição para justificar o seu fracasso.

• São atletas positivos aqueles:- Que possuem o dom de comandar, conquistar, conduzir, atrair e orientar os companheiros;
- Que têm capacidade para orientar e guiar a equipa para o bom caminho;
- Que cooperam com a equipa técnica contribuindo para que haja harmonia e união entre os jogadores.

• A boa actuação dos atletas durante o jogo requer coragem, equilíbrio emocional e tranquilidade

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O TREINADOR - FACTORES

1ª Parte

Os Factores (Físicos e Psicológicos) entendem-se como um guia de análise ao “material humano” que temos ao nosso dispor e são conceitos por nós considerados “padrão”.

• São indícios de um jogador em mau momento de forma física ou psicológica:
- Simular doenças ou escassez de tempo para treinar ou jogar;
- Pôr em dúvida a capacidade técnica da equipa;
- Fazer exigências descabidas;
- Acusar este ou aquele companheiro de equipa de estar a faltar aos treinos;
- Usar de qualquer meio para desmerecer os dotes técnicos dos companheiros de equipa;
- Procurar desanimar os demais companheiros de equipa.

• Os factores que levam os atletas a actuar aquém das suas possibilidades são:
- Falta de espírito de equipa;
- Alimentação inadequada ou insuficiente;
- Uso excessivo de bebidas alcoólicas;
- Noites mal dormidas;
- Falta de entrosamento colectivo;
- Insistência em contrariar as suas características técnicas individuais;
- Falta de disciplina técnica (obediência);
- Desavenças no lar;
- Insucesso nos estudos;
- Desentendimentos com a pessoa amada;
- Imprudência nas jogadas;
- Falta de preparação física;
- Falta de lealdade e respeito aos companheiros;
- Saúde abalada;
- Falta de preparação psicológica, receio excessivo da derrota ou optimismo excessivo;
- Não ajustamento aos demais companheiros de equipa;
- Menosprezo ao adversário;
- Falta de aquecimento antes de entrar em campo;
- Insistência em complicar as jogadas;
- Não saber tirar proveito dos treinos (encará-los apenas como recreio);
- Desaprovação aos julgamentos da arbitragem;
- Desentendimentos com os companheiros de equipa;
- Falta de solidariedade para com os companheiros de equipa;

Os factores acima referidos são prejudiciais a toda a equipa, apesar de serem situações individuais. A equipa técnica, tem também o dever de saber ouvir, aconselhar e orientar todo e qualquer um que demonstre necessitar de um melhor e mais adequado acompanhamento psicológico, sendo para isso factor essencial que os intervenientes em causa o reconheçam e/ou solicitem.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vertente técnica

Vertente técnica: Passe, condução, drible, etc, é de todos estes fundamentos que um jogador de futsal possui, que trata esta vertente, isto é, a capacidade técnica de um individuo. Existem indivíduos completos a nível técnico, sabem efectuar um bom passe, conduzem bem a bola, sabem driblar, enquanto que outros, ou não dominam qualquer um dos fundamentos ou se encontram em "desequilíbrio", pelo que cabe ao treinador trabalhar esses fundamentos no intuito de tornar um jogador mais equilibrado e dotado tecnicamente. Um jogador de Futsal, digno desse nome terá de, no mínimo dominar (com excelência) passe e recepção, ou, não se pode considerar um bom jogador desta modalidade.
Quando se compara uma equipa/plantel com outra, uma pessoa insconscientemente tem em conta estas 4 vertentes, pelo que é essencial para qualquer treinador saber identificar qual destas este precisa de se focar mais no intuito de tornar a sua equipa mais equilibrada.
Existem equipas com uma elevada vertente táctica e psicológica, mas talvez com uma vertente técnica e física baixa, e uma outra equipa ser precisamente o contrário. Isso depois dependerá dos princípios de cada treinador e/ou do plantel que tem á sua disposição.
Qual das vertentes a mais importante? Fica a questão para vocês.
(Texto de André Oliveira)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vertente física

Esta vertente corresponde á condição física de um jogador, isto é, se está bem preparado ou não fisicamente, o que em futsal é fulcral, pois apesar de ser um campo pequeno e a duração de um jogo de futsal não ser tão longo assim como um jogo de Futebol, é uma modalidade que em muito desgasta os atletas, pois os jogadores de futsal não estão , "por norma", 3 segundos no mesmo lugar, e é um estilo de jogo de pára-arranca, pois não há velocidade moderada, ou se está parado ou se está em sprint, o que desgasta muito um jogador, exigindo desta forma uma boa preparação física.
Enquanto um jogador de futebol percorre em média uns 10 km p/jogo um jogador de futsal percorre cerca de 6 km p/jogo, embora este seja um dado algo enganoso, pois em futsal um jogador pode sair e entrar inumeras vezes, pudendo haver jogador (á excepção do Guarda Redes) que não cumpram mais de 70% da duração do jogo.
(Texto de André Oliveira)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vertente táctica

Como o próprio nome indica, esta está directamente relacionada com os aspectos tácticos do futsal: modelo de jogo, movimentações, etc. É nesta vertente que os Treinadores possuem mais destaque, pois apesar de possuírem uma grande importância nas restantes vertentes, esta é aquela em que ele mais se insere, pelo facto de ser o treinador o responsável por orientar a equipa num determinado modelo de jogo.
Existem equipas melhor preparadas tacticamente que outras, mesmo por vezes, ambas as equipas possuírem um treinador ao mesmo nível(no que toca ao conhecimento táctico da modalidade). Esta situação está interligada com a vertente psicológica, pois a explicação é a concentração dos jogadores, pois por vezes, alguns não têm a concentração necessária para adoptar um determinado sistema de jogo ou saber quando o aplicar, pelo que é necessário impingir concentração durante o treino para assim que se chegar aos jogos o jogador saiba aplicar aquilo que fora trabalhado durante os treinos, pois a concentração também se treina.
(Texto de André Oliveira)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Psicologia

Vertente psicológica:
A reacção de um jogador/equipa a um certo e determinado momento ou lance, como um golo sofrido contra a corrente de jogo, uma falta assinalada em que nós discordamos, entre outras. Todo o jogador lida de formas diferentes com as mais diversas situações. Existem jogadores mais temperamentais assim como existem jogadores calmos e capazes de aceitar o que foi sucedido. Pelo que defendo que um capitão de equipa deve ser alguém com uma forte vertente psicológica, pois não só para dar o exemplo aos companheiros, como também para os incentivar em caso de "fracasso". Equipas/jogadores com atitude, vontade e querer de ganhar, têm uma boa vertente psicológica.
(Texto de André Oliveira)
Opinem........